Conheci uma menina que após uma noite na mata soube reconhecer melhor a importância dos amigos e o cuidado de Deus na vida dela. E é sobre ela que eu quero falar.
Segundo suas palavras, o que fez valer a pena não foi só o fato de estar mais frio que o normal, de brincar de jogos de pique ou em grupo, ou ajudar a preparar a janta. Foi o fato de sentir muito frio e ter alguém para abraçá-la, esquentá-la ou apenas emprestar outra blusa; foi o fato de ter alguém para correr atrás, procurar atrás do carro e salvá-la no campo adversário quando brincava de bandeirinha estourada (ou rouba-bandeira, como preferem os belo-horizontinos); foi o fato de ter gente para cortar cebola junto com ela e gente que não cortou a cebola mas a incentivou dizendo: "não chore, ele vai voltar."
Talvez a grande diferença dessa minha amiga com seus amigos tenha sido a idade. Era ela a mais nova que se encontrava por lá. Enquanto a gente conversava comentei que ela devia ter achado o ó todo mundo zuando por causa da idade e ela respondeu: "não foi o ó, mas foi ótimo. Ser chamada de 'mirim' durante esses dias foi tão divertido que eu até gostei. Sem contar nas outras brincadeiras que fizeram comigo..." - Disse ela ainda, que o mais lindo era ver todas as pessoas com o mesmo foco e a grande vontade de servir.
Fico aqui pensando: talvez o mais importante para ela deve ter sido a junção dos seus agora "melhores amigos" com o cuidado de Deus. Cuidado esse de escolher os seus amigos a dedo e colocá-los na vida dela. Tenho até que perguntar para ela se estou certa em relação a isso, pois ela chegou hoje(12/06/2011) e nós não conversamos direito. Fui passar o dia dos namorados com os meus amigos, que por coincidência são os mesmos amigos dela.
*SÓ ESCLARECENDO: digo melhores amigos entre aspas, porque para mim não existem melhores amigos. SÓ EXISTEM OS QUE A GENTE MAIS AMA!
Só isso por hoje...
