Pense comigo, caro amigo

Antes que fuja a ideia

Ora quero isto, ora aquilo

Mas se recebo, já me chateia

Pedimos por chuva que logo cai

Molha as flores, lava o chão

Mas se é demais não satisfaz

E o moço indeciso que tanto pediu

Reclama da chuva que o impediu

Pergunto agora: "de que fostes impedido?

A chuva caiu, flores molhou

Esse não era teu pedido?"

Não entendo como tais acontecem

Opiniões correm e ideia novas florescem!

Ontem indeciso, hoje não mais

Não importa o que aconteça, você não é capaz

Incapacidade de se manter firme no que agora pensa

Pede, recebe, reclama e ainda fala que a vida 'tá tensa'

E o texto sem título é para ser de exemplo

Porque pensei, já mudei e com nenhum me contento

A vida anda e opiniões correm

Mas os beijos nos olhos, são os únicos que não morrem.

Quando a nostalgia tomou conta de mim

Hoje, tenho que confessar, foi o dia mais nostálgico da minha vida. Peguei as coisas que guardo como lembrança dos meus amigos e revivi na recordação um pouquinho do que já vivi com cada um.


Além disso, descobri um link de um Flogão que eu tinha em 2008 (sim, eu tinha um Flogão). Não sabia se ria ou se chorava conforme fui passando as fotos.

Minha 1ª Atrevida (edição 163)

Lembrei que eu lia Atrevida (enquanto todo mundo lia Capricho, e as espertas não liam nenhuma destas, haha) e a primeira eu comprei só por causa da capa. Nela tinha uma foto dos Jonas Brothers e na revista tinha uma entrevista exclusiva com eles. Descobri também que eu não fui a única pessoa que fez isso.


Talvez para você não tenha sentido nenhum, mas as lembranças pra mim tem um valor muito grande. Sou apaixonada, fascinada e feliz em poder guardá-las. Guardo de tudo desde que me traga alguma recordação, leve a minha mente a viajar na memória e me arranque (ou não) um sorriso. Guardo coisas de todo tipo. Guardo embalagem de chocolate, pulseirinha de festa, convites de aniversário (não necessariamente de 15 anos),  nota fiscal da minha gaita, bilhetinhos do ensino fundamental, cartas, desenhos, quadros da aula de artes, recadinhos de acampamentos, cadernos, pulseiras, rascunhos de textos meus escritos fora de casa (já publicados aqui), chaveiros, revistas, posters, pulseiras repelentes de insetos, palheta, agenda, cartões da dentista, livros, crachás, fotos e o mais diferente: esparadrapo. Fora o que eu não lembrei de falar aqui.


Comum ou não, isso me faz bem. É um bom exercício de memória e impede que eu esqueça alguma parte da minha história.


Tenho amigos maravilhosos, vivo dias lindos com eles, e tento guardar comigo um pouquinho de cada um. Muitos nunca vão saber que eu tenho alguma coisa que lembre sua passagem em minha vida, mas eu sei. Disse mais cedo no Facebook e acho que cabe aqui também:

O que da pra pegar, posso mostrar em fotos. Mas o que realmente importa, eu guardo no coração. Apenas lembranças...

Não deixe sua vida passar inteira e as lembranças também. Guarde, veja, reveja, ria, chore e recrie aquilo em seu coração. Viva! Viva de maneira que tenha gosto das lembranças, mas que não fique somente preso à elas. 

Beijo nos olhos, querido amigos. Por favor, lembrem-se sempre de mim, rs'

E agora, José?

O engraçado é que desde qualquer ultimo post até o próximo eu fico imaginando o que seria legal pra escrever aqui e nunca penso em nada. Se eu não dou um primeiro passo e começo a escrever sem ideia nenhuma, o meu blog estaria largado às traças (como quase está).

Sabendo que qualquer pessoa passa por isso e não é uma coisa que só me interessa, vamos esquadrinhar o tema que o livro de devocionais trouxe para esta semana. Como sobreviver em meio ao sofrimento?

Confesso que não é nem um pouco fácil ser feliz enquanto sofro. Não é nem um pouco simples sorrir enquanto minha maior vontade é chorar. E é muito complexo confiar em alguém quando em tudo que fazemos sempre nos decepcionam.

A gente pega a história de José (Gênesis 37), por exemplo, e vê o quanto aquele menino sofreu. Mas eu digo sofrimento mesmo...solidão, injustiça. Muitas vezes nos encontramos como esse garoto. E como foi com ele, não é diferente do que acontece conosco. José sofreu, mas atrás de todo sofrimento existia um propósito de Deus pra o que acontecia. Quando lemos Salmos 105. 20-22, vemos a providência de Deus na vida de José (versículos 20,21). Logo no 22 já identificamos o propósito de Deus pro sofrimento do nosso querido protagonista do momento. Assim diz: " José recebeu poder para dar ordens aos príncipes do reino e para orientar os conselheiros do rei" (Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Ainda em outra versão encontramos : "...ensinar a sabedoria às autoridades do rei."

E agora é que pega: Quando sofremos, como temos nos comportado? Como passamos por isso?

--> Aprendi que: devemos pedir a Deus oportunidades para ensinar a Sabedoria do Senhor através de nossas palavras e ações em meio as dificuldades.

Eu sei que no sofrimento é quando nos sentimos mais sensíveis. Qualquer coisa é motivo para desistir e mudar o rumo. Quando confiamos em Deus, Ele é o motivo para confiarmos e continuarmos no caminho, independente do que vier.

O difícil devia ser confiar em nós mesmos, homens, porque estamos sempre mudando e errando. O simples devia ser confiar em Deus, porque ele é imutável e perfeito. POR QUE A GENTE TROCA TANTO AS COISAS COM ESSA FACILIDADE?

Apesar do que eu tenho passado, não me canso de agradecer a Deus pelo que Ele tem feito por mim. E ainda sim não me canso de agradecer pela família linda e pelos amigos que Ele me deu.

"Confio em Deus no sofrimento porque experimento o seu sustento."

(fato comprovado)

Nada mais havendo a declarar, queridos, encerro por aqui e me despeço com o carinhoso Beijo nos olhos!