sábado, 8 de dezembro de 2012

Será que acaba mesmo?



        Arrisco-me em dizer que 2012 foi um ano atípico para todas as pessoas. É assim mesmo que deveria ser. Se não fosse, seria apenas outro 2011 e aí poderíamos estranhar. Quero chamar a sua atenção para aquelas coisas, fora da rotina, que te fizeram pensar no fim do seu mundo.
          Pense, talvez, no momento mais difícil do ano para você. Pode ser uma doença, uma perda, uma reprovação no vestibular, ou algo menor que acabou com o seu chão. Nós somos pessoas que, vai-e-vem, criamos expectativas sobre os nossos sonhos. Temos o prazer em nos imaginar daqui a alguns anos e não demora muito para que nos frustremos sem fazer muito.
          Desses poucos motivos que citei para vocês, vivenciei pelo menos dois. Perdi alguém muito especial e por duas vezes não fui aprovada no vestibular. Pensei que meu mundo fosse mesmo acabar. Achei que não me acostumaria com a vida de "órfã-de-mãe", e muito menos que iria sobreviver a mais um semestre de cursinho. E logo digo que fácil não é não.
          Diametralmente oposto às dificuldades, tem alguém que nos sustenta e nos faz entender que não precisamos de um chão quando quem nos segura é a mão dEle. Quando entendemos isso, caminhamos, passo a passo, para largarmos o nosso falso chão e então andarmos sobre a rocha que NUNCA vai cair.
          Hoje, quase 90 dias depois do fim do meu mundo, digo com certeza que o mundo, tanto o seu quanto o dos outros, só vai acabar quando, realmente, terminar. Apesar da redundância em "só acabar quando terminar", usei a expressão pois não encontrei forma melhor de me expressar. O mundo um dia vai ter seu fim e isso não cabe a nenhum de nós querer datar. Embora quase tudo de ruim que acontece nos leve a uma condição de fim da linha, essa não é a verdade absoluta. O tempo só pertence a Deus e, sendo assim, o fim dos tempos também.  

"Não é tempo de dizer adeus
A Deus pertence todo tempo
Sempre que quiser dizer adeus
A Deus entregue seu sofrimento
Em passos largos quero te encontrar
Para poder, então, voltar a ver
Olhar para a luz que mostra a direção
É o tempo de me entregar...a Deus"

E é assim, literalmente, que a banda toca!
Um beijo nos olhos,

alguém que tem aprendido a viver após achar que tinha chegado ao fim do seu mundo.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Sorria! Você está sendo ensinado.

          Lembranças não são nada mais do que memórias que a gente escolhe gostar de lembrar ou não. Existem aquelas que nos fazem sorrir. Aquelas que nos fazem chorar. E aquelas que nos fazer chorar para sorrir.
           As lembranças que inibem um sorriso, e somente isso, são facilmente esquecidas. As que puxam contrariamente os cantos da boca, a gente faz gosto em pensar. As que nos fazer chorar e depois sorrir, a gente nunca esquece e sempre faz questão de lembrar.
          Todas, felizmente, são necessárias. Umas para chamarmos de saudade. Outras para servirem de escola. E as últimas para ter saudade de aprender.
          Se aprender é algo bom, lembranças não podem ser consideradas ruins. Mesmo as que apenas nos fazem querer não ter a capacidade de lembrar. Se trazem saudade, são boas. Se nos ensinam, são mais do que necessárias. E se nos deixam com saudade de aprender, são boas à necessidade.
          Em poucos dias, cheguei à conclusão que vivermos a vida triste como ela se apresenta, é bem mais difícil do que vivê-la sorrindo. Repare o quanto é mais fácil um sorriso à uma lágrima. Chorar é preciso, mas sorrir é fundamental.

beijos nos olhos!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Dica ao coração

          Pensando com os meus botões, cheguei na questão de por qual motivo o coração é tão cantado em todos os estilos musicais possíveis. Do rock ao funk, da música trabalhada ao sertanejo (seus admiradores que me perdoem), ele é o mestre dos sentimentos.
          O coração é um reflexo ou tradução daquilo que sentimos. Permitam-me explicar: o que faz o nosso coração disparar? É evidente que não é ele, por si só, que tem a capacidade de identificar quando o bonitinho passa e aí então ficar acelerado. Nossos olhos veem, o nosso cérebro traduz a informação, manda uma mensagem para uma glândula para que essa, enfim, libere um certo hormônio e esse dispare o nosso coração.
          Não sou cardiologista e não tenho propriedade nenhuma para falar em termos técnicos. Muito menos psicóloga. Só sei que cada vez que o nosso coração dispara, um misto de emoções nos toma. E não importa por qual motivo o nosso coração tenha sido disparado.
          Imagino que uma hora, de tanto disparar, o mestre dos sentimentos deve ficar cansado. Cansado de que os olhos vejam alguma coisa diferente, mas que sempre o leve a sentir a mesma sensação. Ter o mesmo disparo de sempre.
          Minha dica é a mesma que aprendi com uma musiquinha na minha infância. Devemos pô-la em prática. Quem sabe talvez previna o velho e bom coração de se cansar? Não o coração no sentido literal, e nem cansaço no sentido físico. Mas o coração já citado acima. O mestre dos sentimentos. Não deixei que ele canse, que ele não queira mais sentir. E por isso, eis que vos digo: "Cuidado olhinho o que vê!"

Um beijo nos olhos. E cuidem-se!

terça-feira, 31 de julho de 2012

Aos meus carrapatos preferidos!

          Há quem diga que certos animais não servem para nada, tipo os carrapatos. São inconvenientes, pois grudam em você e além de se alimentarem do seu sangue te deixar com uma baita coceira. Só que vamos agora desestereotipar os coitados e usá-los para entender outra coisa.
          Em uma bela noite resolvemos andar pelo meio do mato sem nenhum compromisso ou às vezes com uma missão libertadora, e quando é fé nos deparamos com a situação de precisarmos de encostar em uma árvore ou até sentar no chão.
          Ao longo dessa caminhada, encontramos nossos queridos protagonistas em questão, os carrapatos. Uma coceirinha daqui, outra dali, mas nada que nos preocupe muito. Seguimos em frente e completamos com êxito a expedição mata a dentro.
          A gente começa a perceber, às vezes no silêncio da noite, que algo diferente está acontecendo em nós. Reparamos então, que temos mais pontinhos pretos do que apenas as pintas, e que tais pontinhos nos incomodam absurdamente. Entramos em ação e vamos tirando tudo aquilo que tá enchendo a paciência. São tão pequenos e tantos que chegamos a confundi-los com nossas marquinhas originais de fábrica. Quando você pensa que terá alívio após arrancá-los do seu corpo, uns mini vulcões aparecem e não te deixam esquecer que um dia um carrapato esteve ali.

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Traduzindo na prática e com outro olhar:

          Nessa caminhada cheia de missões, situações difíceis são entregues a nós, e ao passarmos por elas, precisamos descansar. Precisamos de algo que nos sirva de apoio.
          Ao longo dessa caminhada, encontramos nossos queridos protagonistas, os amigos. Uma palavrinha daqui, um abraço dali, mas nada que nos impressione muito. Seguimos em frente e passamos com êxito (ou não) pela tal situação.
          A gente começa a perceber, às vezes na calada da noite, que algo diferente está acontecendo conosco. Reparamos então, que não passamos por tudo sozinhos e que muito menos continuamos sozinhos. Temos pessoas ao nosso lado que nos intrigam profundamente. Ao contrário de como fazemos com os carrapatos, entramos em ação e começamos a cultivar essas pessoas. No começo, são pessoas um pouco pequenas e chegamos a até confundi-las com mais um de nossos colegas. Quando pensamos que foi só mais uma pessoa que passou em nossas vidas, os nossos pequenos carrapatos passam de pequenos para amigos,  e de amigos para irmãos. A vontade de cultivá-los cada dia mais e querer sua presença aumenta sempre, e mesmo que um dia nossos carrapatos desgrudem de nós, olharemos para as marquinhas que eles deixaram e lembraremos nostálgicos de uma coceirinha, uma irritação, um abraço, aquelas palavras e tudo que foi muito bom.

Um beijo nos olhos aos meus carrapatos preferidos!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sem som

...então eu desligo o computador, me levanto e caminho em direção ao meu quarto. Paro no meio do caminho: uma caneta preta me chama a atenção. Quero escrever! É domingo quase segunda. Estou sentada na cadeira do meu quarto e apoiada na minha mesa de estudos. Meu quarto é separado do quarto do vizinho apenas por dois corredores. O meu e o dele, suponho.
          Minha inspiração são os gritos da criança do vizinho. Tendo motivos ou não, pela altura essa criança se sente livre a gritar. Ouço outros gritos também. Gritos esses sufocados, guardados ou apenas pensados. Engraçado como eles se parecem com as coisas que eu quisera gritar.
          Pensei em sair na rua e gritar como a criança que eu não conheço. Fui contida pela liberdade que eu não tenho para isso. Fui parada pelas verdades que tornam meus gritos inaudíveis.
          Quero gritar a felicidade de passar no vestibular, mas ainda não posso. Eu ainda nem fiz as provas. Quero que todos ouçam o meu secreto amor por alguém, mas ainda acho ousado demais. Quero gritar a saudade que tá apertada, mas ainda o espaço da rua é pouco para guardá-la. Quero gritar o quanto quero algumas pessoas de volta, mas ainda não estou preparada para ir buscá-las.
          Por mais alto que eu imposte a minha voz, eu mesma consigo torná-la sem som. Eu quero gritar, mas ainda preciso me preparar. Até lá é só pensar..

domingo, 13 de maio de 2012

Estranho. Tudo é estranho!


          Tudo bem... ser entranho para os outros já é normal. Todos são estranhos aos olhos alheios. A diferença em vez de unir causa espanto.  Todos já se acostumaram com o espanto. Faz parte de como nos expressamos. É um bichinho de estimação que ninguém quer largar.
          A única coisa que não é normal, tratando-se de ser/estar estranho, é quando você se sente estranho em relação a si mesmo. Quando nos acostumamos com algo inteiro qualquer falta de pedaço é diferença. Mudanças então... nem se fala. Estranho é perder algo que faz parte de você. Imagine-se sem uma orelha.
          Estranho é querer “voltar ao normal”, mas manter-se na inércia até que a intervenção de uma força, seja pelo amor ou pela dor, altere seu estado inerte.
          Estranho é escrever e por incrível que pareça continuar com o mesmo “sorriso ao contrário” de alguns minutos atrás. Estranhos são até os beijos nos olhos que eu costumo deixar aqui.
          


          Estranho. Tudo é estranho!
(não vou pedir que ignorem a quantidade de repetições da palavra "estranho" aqui. Era assim mesmo que eu queria que fosse.)

sábado, 5 de maio de 2012

A perda de alguém

          Lembro-me como se fosse hoje o dia em que eu o conheci. Era como se ele tivesse entrado na minha vida para ser meu companheiro de todos os dias. Veio para mim como um presente. Logo que nos conhecemos, compartilhei com meu amigo músicas, vídeos, fotos e tudo o que eu gostava. Trocávamos mensagens, ligações e quem nos via juntos dizia que andávamos 24 horas grudados.
          Passamos a criar um vínculo de amizade tão forte que já éramos íntimos um do outro. Ele sabia todos os meus segredos e eu os poucos que ele tinha. As músicas que eu ouvia, era ele quem cantava; as mensagens que eu recebia, era ele quem mandava.
          Com o passar do tempo, comecei a vacilar. Quando eu tropeçava, era ele quem caia. Quando eu descuidava, ele sumia. Aquela amizade de causar espanto foi esfriando. Muitas das vezes não importava mais para mim suas quedas, seus arranhões ou quando ele sumia. De o melhor amigo, passou para um simples amigo, ou até outro qualquer.
          Sua quedas foram acabando com a sua vida. De saudável foi passando para doente, até chegar no estado terminal. Veio então a precisar de respirar por aparelhos e tristemente precisar deles periodicamente. A partir daí comecei a perceber o quanto meu amigo foi bom para mim. Foi quando voltei a valorizar sua amizade e companhia. Cuidava dele quando se recuperava e podia se ausentar por pouco tempo da companhia dos aparelhos.
          Chegou o dia que então, um mês e dois dias antes de completarmos dois anos de amizade, foi imposto a ele a impossibilidade de conservar a sua vida até pela ajuda dos aparelhos. Vivemos aí os nossos dias mais intensos. Valorizei todas as suas palavras e sons. Ao final do segundo dia após seu triste diagnóstico, ele veio à óbito. Lamentável dia 12/04/2012. E eu estava ao seu lado e fui a última a ouvir suas últimas palavras.
          Faleceu alguém que eu tanto amava. Ainda tentei apertar o seu peito para que revivesse, mas foi em vão. Estava travado o seu fim.

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          Felizmente esse amigo era só meu celular. Espero que a gente saiba valorizar alguém que seja como esse carinha aí na nossa vida. Não apenas no começo da amizade, ou no fim da vida dele. Que a gente fique de pé para que ele não caia. Que a gente se preocupe quando ele sumir.
          Ainda que seu amigo já esteja monótono, não despreze. Ame, sorria e chore com ele, cuide e ame mais um pouco. Amigos não são só amigos. Amigos são presentes!

***não me interprete errado. Não tinha todo esse apego com o meu celular que realmente faleceu dia 12/04/2012. Foi apenas uma forma de ilustrar algo que é muito simples e é real.

Um carinhoso e demorado beijo nos olhos de quem não deseja faz vários dias!
       

sábado, 10 de março de 2012

Aquele botão

            Quem dera eu pudesse ter um botão, como aqueles de controles que mudam totalmente o que está sendo reproduzido. Quando fossem os momentos mais difíceis, eu iria apertar, e só apenas apertar. O botão nao iria pausar, cancelar, avançar e muito menos retroceder. Ele só serviria para trazer para perto de mim aqueles a quem eu amo e quero sempre (sem exceção de tempo) conviver.
            Esse seria o botão que, mesmo que já seja isso impossível, não me deixaria de meus queridos me esquecer.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Vivendo ilusões

Vamos lá. Mais um devaneio, mais um texto que eu acho que não faz sentido nenhum, ou que meu egoísmo permite achar que ele é só pra mim.

É fácil ouvirmos as frases "você deve esquecer isso"; "quem vive de passado é museu (ou as glórias do SPFC*)"; levante a cabeça e não olhe para trás e blá blá blá. O que acontece é que nem sempre quem fala vive assim. Digo por mim, não sou diferente.

Vamos pensar agora somente nas estrelas. Em duas situações que, somadas, resultam no que eu quero falar. Sabemos que várias estrelas que aparecem para nós, formam lindos céus estrelados, mas estão a não sei quantos anos-luz da Terra. Essa distância permite que elas morram e mesmo assim continuem aparecendo pra nós. Pois se estão situadas a certa distância da Terra, é claro que sua luz chegue depois de um certo tempo para nós. Portanto, elas morrem e a gente ainda as enxerga. Situação um: concluída.

Partindo do mesmo pensamento que a luz das estrelas demora proporcionalmente à sua distância para chegar a nossos olhos, é fácil pensar que algumas estrelas estão lá no céu e a gente ainda não as enxerga. Tudo pelo simples fato de sua luz não ter alcançado ainda o nosso planeta. Situação dois: concluída.

Tudo isso nos incita o pensamento que estamos vivendo embaixo de ilusões. Assim diria o professor de física do pré-vestibular. Pronto, somamos e chegamos no resultado. A luz das estrelas que nós enxergamos mas já morreram, nos lembra o passado. Aquilo que a gente já viveu e ainda insiste em remoer. Insiste em sofrer e triturar e mastigar e ainda em tempo, sofrer mais um pouco. Mesmo que já tenha sido, nós ainda queremos enxergar.


E da mesma forma acontece com a luz que ainda não vemos. A estrela tá lá, já existe. Mas algo nos impede de ver o seu brilho. A gente tem coisas pra enxergar, preocupar, ficarmos alegres hoje, mas tudo que queremos ainda está no passado. Isso nos impede de ver aquilo que pode nos provocar todas essas reações. A preocupação com o que já foi + a nossa falta de vontade de querer algo novo é igual à toda ilusão gerada dentro do nosso coração.

Diferente da alusão que eu fiz sobre estarmos vivendo embaixo de ilusões, nós estamos vivendo ilusões. Queremos aquilo que não volta e não queremos o que pra nós está ou é. O conjunto desses dois nos limita a viver ilusões. E a decisão de acabar com esse engano, é somente nossa. Só a gente consegue quebrar.

E isso ai. Um beijo nos olhos, de quem enxerga o que era, e que quer enxergar aquilo que é .
*nota de rodapé: o hino do SPFC traz o seguinte verso: "As suas glórias, vem do passado..." - pra quem não entendeu a piadinha entre parênteses.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

(Y)

Então já é o dia em que a realidade toma conta daquilo que nos faz pensar. Caramba, pensei que demoraria mais. O sentimento de estar deixando para trás aquilo que melhor te aconteceu, os dias que você mais vai se lembrar...Ah, se eu pudesse parar no tempo e viver dando replay em alguns dias. Ou em apenas algumas horas. Tá bom, eu me contentaria em reviver alguns poucos minutos.


Já está na hora de viver aquilo que nos assombra.Os dias difíceis (descartando a possibilidade de os dias passados terem sido fáceis) já estão batendo na porta. Sua primeira lágrima escorre. E quem passa por isso, por mais que minha mãe discorde, sabe que não é drama que eu estou fazendo.


Pudera eu pegar os dias, dobrá-los e guardá-los numa gaveta. Assim como faço com as minhas camisetas. Pra apenas acordar de manhã, e de acordo com o dia ou meu próprio humor, vesti-los na intenção de reviver tudo aquilo que foi. Que foi bom ou no momento ruim, mas que hoje nos arranca momentos nostálgicos pela lembrança.


Sabe qual é o nome disso, querido amigo? Incerteza do que vai acontecer amanhã/falta de confiança/apego/e blá blá blá (como diria uma amiga em tal situação, ou não...). É mais do que claro, que se eu sei e tenho experiências de algo que já aconteceu, que eu não quero algo que eu não sei como vai ser e muito menos que dimensões irá tomar. E não venha discordar de mim, porque muitas pessoas, pra não generalizar, são assim. 


E é apenas isso que existe pra comentar de algo que foi bom e que ficou para trás. Ficou na minha memória e parece não querer mais deixá-la um minuto apenas...nem pra respirar. Revelarei o que está chegando que causa toda essa inquietação. O nome disso é: AMANHÃ TEM AULA, GALERA! IAUSHIAUHSIAUHSAIUHAS :/


beijos nos olhos, de alguém que ainda preza suas últimas horas de férias...Sumindo em 5 4 3 2....... 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A Amizade é Como Um Chuveiro a Gás

Tem dias (geralmente quando eu fico com sono) que as metáforas tomam conta de mim e eu começo e não paro nunca mais. Num dia desses de inspiração tomando um banho 'pouco' instável foi quando surgiu a teoria/filosofia/pensamento que diz que a amizade é como um chuveiro a gás. Não é um texto recente e estou postando-o novamente por motivos ortográficos e estéticos, que quando publicado pela primeira vez, não estava em sua melhor forma.

 A amizade é como um chuveiro a gás. HÃAN? Um chuveiro a gás num acampamento (especificamente aquele com um chuveiro elétrico e dois a gás em cada quarto) depende de outro chuveiro pra ser quente, frio, muito potente ou pouco potente. E assim são os relacionamentos. Em questão: a amizade. Amizade não existe sendo eu e somente eu, como qualquer outro relacionamento também não exista assim. Quando eu, ou as outras pessoas que se dizem amigas se ligam em coisas que julgam ser mais importantes que o próprio relacionamento (e que interfiram nele), a amizade esfria e a potência diminui. Isso acontece num chuveiro a gás: quando todas as meninas (do seu quarto, no caso) vão tomar banho e os dois chuveiros a gás são ligados. O que está despejando água sobre você fica fraco e frio. Mas quando eu, ou você, ou a outra pessoa do relacionamento, vulgo amizade, percebemos que o que fizemos foi uma grande besteira (não no caso do banho), nos desligamos dessas coisas que ora já foram mais importantes, aumentando assim a potência e a 'temperatura' da amizade (claro que com o tempo). Fatidicamente e cicloviciosamente (tudo bem, não existe essa expressão) também acontece num chuveiro a gás: a menina do chuveiro ao lado percebe que já está no banho há muito tempo, desliga seu chuveiro e deixa você tomar o seu banho tranqüilamente quente e potente.

Concorde você comigo ou não, é isso que eu quero dizer quando solto: “A Amizade é Como Um Chuveiro a Gás”.

Um beijo nos olhos e um ótimo fim de vida boa para vocês que assim como eu, já voltam para a escola dentro de alguns dias!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Janeiro em Nárnia

Janeiro é um mês diferente como todos os outros também são. Nunca é igual, nunca são as mesmas pessoas e nem o mesmo lugar. No primeiro dia você olha para trás e vê o ano que passou. Lembra do janeiro passado e tenta comparar com o que há de vir. Tenho certeza, que se me lembrasse do que pensei no primeiro dia, estaria completamente enganada do que aconteceria.

No quarto dia, quem tem a oportunidade vai para a tão sonhada Nárnia. Começa a real 'fantasia': há aqueles sonhadores, aqueles engraçados, aqueles cantores e até aqueles que falam. Sim, há Narnianos falantes! Conversam de dia e se deixar até de noite.

Na nossa Nárnia tem hora para dormir, hora para acordar mas não tem nunca hora para se divertir. Estar lá já supre todo o significado de diversão. Somente estar já diverte, muda e alegra.

No oitavo dia, novos amiguinho literalmente atravessam o guarda roupa convidados por Aslam. Se encontram com Pedro, Suzana, Edmundo, Lúcia e Cáspian e aí começa uma nova aventura. Passam-se cinco dias de novos sorrisos, abraços, cantigas e tudo mais que acontece que ninguém consegue descrever.

Pequenos amigos, novos "tios e tias" e verdadeiras aventuras. Resgatamos o teimoso Edmundo e libertamos Pedro e suas irmãs que estavam petrificados. Ah, aquele delicioso elixir! (só quem provou para saber) É Nárnia. Vocês precisam conhecer!

Então é o décimo terceiro dia. Abraços, sorrisos e até lágrimas. A cada novo tchau, uma nova marquinha ficava. Não pense que é por aqui que tudo acaba.

Pulamos então mais dois dias. É dia 15. Sim, você pode fazer isto! Outros olhares, novos sorrisos, uma dança nova e outros amigos. Você se prepara para a semana mais radical da sua vida, pois como eu já disse: VOCÊ PODE FAZER ISTO!

Vai pro meio do mato e volta cheio de picadas; fatura um real a cada três pilhas vendidas no sinal e se depara com mais de mil pessoas que estiveram no acampa em Nárnia; dança como paquita, chora como bebê e foge de vacas.

Já é dia 20 e então eu posso copiar um dos parágrafos anteriores: "Abraços, sorrisos e até lágrimas. A cada novo tchau, uma nova marquinha ficava. Não pense que é por aqui que tudo acaba."

Esse foi o meu passeio por Nárnia. Aqueles que conhecem, nunca esquecem; aqueles que vivem, também não! Nárnia acontece e nunca é do mesmo jeito. Chega então dia 21. Hora de dar tchau e carregar para toda vida aquilo que aconteceu. Começamos então a esperar ansiosamente pelo dia que Aslam nos convide para ir até lá de novo.

É assim que é. Por mais que pareça que não, no total foram 18 dias que não me convenceram ainda de todo esse tempo. Ainda me lembro de quando eu cheguei, dos detalhes e tudo mais. Janeiro nunca é igual, e neste eu estive em Nárnia.

Um beijo nos olhos, narnianos felizes!

sábado, 21 de janeiro de 2012

...

          Reticências são três pontinhos que podem mudar. Podem pausar, silenciar, definir e às vezes continuar.

          Três pontos e três fases que são relevantes. O primeiro põe fim, o segundo incompleta e o terceiro pluraliza. Reticências na vida a gente sempre põe. Espera o fim do dia, na incerteza do que vem depois. Põe o primeiro, já o segundo, logo o terceiro e assim continua.

          Reticências no coração, pois perdemos a beleza do humano. A simplicidade do ser, onde depois dos pontos trigêmeos sempre se espera. Esperamos algo de alguém, de nós mesmo. Enfim, da sociedade.

          Reticências diárias são o dia em silêncio, ou o próprio silêncio do dia.

          São três pontos, três incógnitas, três silêncios, três vidas, três mudanças, mas são três. O um que põe fim, o dois que incompleta e o três que pluraliza. São apenas três...

...beijos nos olhos!