quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Janeiro em Nárnia

Janeiro é um mês diferente como todos os outros também são. Nunca é igual, nunca são as mesmas pessoas e nem o mesmo lugar. No primeiro dia você olha para trás e vê o ano que passou. Lembra do janeiro passado e tenta comparar com o que há de vir. Tenho certeza, que se me lembrasse do que pensei no primeiro dia, estaria completamente enganada do que aconteceria.

No quarto dia, quem tem a oportunidade vai para a tão sonhada Nárnia. Começa a real 'fantasia': há aqueles sonhadores, aqueles engraçados, aqueles cantores e até aqueles que falam. Sim, há Narnianos falantes! Conversam de dia e se deixar até de noite.

Na nossa Nárnia tem hora para dormir, hora para acordar mas não tem nunca hora para se divertir. Estar lá já supre todo o significado de diversão. Somente estar já diverte, muda e alegra.

No oitavo dia, novos amiguinho literalmente atravessam o guarda roupa convidados por Aslam. Se encontram com Pedro, Suzana, Edmundo, Lúcia e Cáspian e aí começa uma nova aventura. Passam-se cinco dias de novos sorrisos, abraços, cantigas e tudo mais que acontece que ninguém consegue descrever.

Pequenos amigos, novos "tios e tias" e verdadeiras aventuras. Resgatamos o teimoso Edmundo e libertamos Pedro e suas irmãs que estavam petrificados. Ah, aquele delicioso elixir! (só quem provou para saber) É Nárnia. Vocês precisam conhecer!

Então é o décimo terceiro dia. Abraços, sorrisos e até lágrimas. A cada novo tchau, uma nova marquinha ficava. Não pense que é por aqui que tudo acaba.

Pulamos então mais dois dias. É dia 15. Sim, você pode fazer isto! Outros olhares, novos sorrisos, uma dança nova e outros amigos. Você se prepara para a semana mais radical da sua vida, pois como eu já disse: VOCÊ PODE FAZER ISTO!

Vai pro meio do mato e volta cheio de picadas; fatura um real a cada três pilhas vendidas no sinal e se depara com mais de mil pessoas que estiveram no acampa em Nárnia; dança como paquita, chora como bebê e foge de vacas.

Já é dia 20 e então eu posso copiar um dos parágrafos anteriores: "Abraços, sorrisos e até lágrimas. A cada novo tchau, uma nova marquinha ficava. Não pense que é por aqui que tudo acaba."

Esse foi o meu passeio por Nárnia. Aqueles que conhecem, nunca esquecem; aqueles que vivem, também não! Nárnia acontece e nunca é do mesmo jeito. Chega então dia 21. Hora de dar tchau e carregar para toda vida aquilo que aconteceu. Começamos então a esperar ansiosamente pelo dia que Aslam nos convide para ir até lá de novo.

É assim que é. Por mais que pareça que não, no total foram 18 dias que não me convenceram ainda de todo esse tempo. Ainda me lembro de quando eu cheguei, dos detalhes e tudo mais. Janeiro nunca é igual, e neste eu estive em Nárnia.

Um beijo nos olhos, narnianos felizes!

sábado, 21 de janeiro de 2012

...

          Reticências são três pontinhos que podem mudar. Podem pausar, silenciar, definir e às vezes continuar.

          Três pontos e três fases que são relevantes. O primeiro põe fim, o segundo incompleta e o terceiro pluraliza. Reticências na vida a gente sempre põe. Espera o fim do dia, na incerteza do que vem depois. Põe o primeiro, já o segundo, logo o terceiro e assim continua.

          Reticências no coração, pois perdemos a beleza do humano. A simplicidade do ser, onde depois dos pontos trigêmeos sempre se espera. Esperamos algo de alguém, de nós mesmo. Enfim, da sociedade.

          Reticências diárias são o dia em silêncio, ou o próprio silêncio do dia.

          São três pontos, três incógnitas, três silêncios, três vidas, três mudanças, mas são três. O um que põe fim, o dois que incompleta e o três que pluraliza. São apenas três...

...beijos nos olhos!